Relacionamentos abusivos
As histórias se repetem. Tudo começa com paixão e o encanto pelo outro enfeitiça nossa mente. Algumas pessoas corajosas tentam nos alertar, mas anos e anos depois é que lembramos que os sinais estavam lá presentes desde o início. A gente que não via.
Quando conseguimos sair de um relacionamento abusivo não demora muito para engatarmos num outro. Com os mesmos problemas. Daí vem o diagnóstico: "temos o dedo podre".
Se você se identifica com essa situação, saiba que o tema é complexo e a causa não está no seu dedo. São lacunas emocionais que precisam ser conhecidas e ressignificadas, para que esse padrão não se instale - muito menos se repita.

O desamparo aprendido
Quando vemos um animal com a força de um elefante se submeter passivamente ao seu adestrador, podemos ficar perplexos com a falta de reação.
Os elefantes são capturados filhotes e amarrados a troncos dos quais tentam se livrar, só que não conseguem.
Desistem e não tentam nunca mais.
Quando crescem, podem ser amarrados a um cabo de vassoura, pois aprenderam que não dá pra se livrar da corda. E assim ficam... subjulgados.
Isso se chama desamparo aprendido.
Com nossos relacionamentos pode acontecer algo parecido. Quem está de fora não entende por que não caímos fora.


Não é tão simples assim...
Ao lado de um perfil manipulador tem sempre alguém que se deixa manipular. Encontrar os motivos para que isso aconteça é uma chave para a libertação.
Os bastidores costumam envolver:
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baixa autoestima,
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baixa autoconfiança,
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crise de identidade.
Também é comum encontrar nas experiências da infância o que chamamos de apego inseguro.
Dinâmicas familiares disfuncionais, bullying, excesso de críticas e cobranças contribuem para a formação de adultos com dependências emocionais.
Assim como no exemplo do elefante seria necessário que ele reaprendesse a agir conforme seu potencial, quem sofre abusos relacionais deve seguir na mesma linha de resgate.
O primeiro passo
Quando percebemos que estamos numa relação abusiva, normalmente os mecanismos de manipulação e dependência já estão estabelecidos.
Por isso é preciso haver um processo de transformação interior.
Entender como o ciclo se repete é fundamental para romper a corda que nos prende ao mesmo lugar.
Ao olhar os nossos bastidores emocionais acharemos a causa por trás das permissões que concedemos ao abusador.
Sim, nós é que nos deixamos ser amarrados.
E o primeiro passo para mudar tudo isso é investir em autoconhecimento.
É possível resgatar o potencial de agir que um dia você perdeu.
Lembre da história do elefante:
Ah, se ele soubesse a força que tem...
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Podemos te ajudar!